sábado, 13 de novembro de 2010

Nós gatos já nascemos pobres



Mais uma tarde de sol e grandes promessas, mais uma chance de viver. Vamos meu bem, deixa isso pra lá e vem pra cá. Chegue mais junto, olhe nos olhos e diga que me ama. Vamos dançar um bolero ao pôr do sol e depois tomar um vinho no jardim, afinal, são tantas as coisas que temos para conversar, tantas amenindades que pretendo trocar contigo. Só me falta você e um bom ansiolítico para tudo sair coforme combinado com os deuses. Mas você não vem ... mas você não existe. Então tá, deixe-me ao menos te procurar. Quem sabe não nos encontraremos um dia, enquanto isso vou vivendo, lutando e buscando. Pobrezinha da maricota, tão jovem e tão feliz.  Então tá, deixe-me ao menos seguir, andar por aí... Caminhando e cantando pelas ruas, chutando latas, revirando os baldes, charfurdando na loucura ... Já chega, arrume suas coisas e venha comigo. Eu posso ir com voce? Jura? Vou te ligar então; Ops, esqueci daquele nosso trato de que voce não existe e tal e toda essa nossa conversa é fruto da minha imaginação.
(Gabi Machado)

"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante. As vezes que tentei morrer foi por não poder suportar a maravilha de estar vivo e de ter escolhido ser eu mesmo e fazer aquilio que eu gosto - mesmo que muitos não compreendam ou não aceitem." Caio F.

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